A capital do Reino Unido, a 9.289 km de São Paulo, não tem baixa temporada. Considerada uma das cidades mais caras da Europa, é também descolada, tradicional e instigante.
Confira abaixo o roteiro da Revista Pandora para não deixar de curtir a cidade por nenhum minuto.
praça que celebra a vitória da Marinha Real Britânica na Batalha de Trafalgar de 1805 durante as Guerras Napoleônicas. Em seu centro, há uma coluna com a estátua do almirante Nelson em sua homenagem.
Antes de embarcar
Se ainda não tem passaporte, é o primeiro passo.
O requerimento para emitir o documento é feito apenas pelo site da Polícia Federal (http://www.dpf.gov.br). Após o pagamento da taxa, agende o dia, horário e local do atendimento.
Compre uma mala de qualidade com 4 rodinhas giratórias. O tamanho ideal é médio ou grande. Não esqueça de colocar identificiação com nome, endereço e contato.
Câmera digital de bateria recarregável e filmadora são itens indispensáveis.
No site www.booking.com é possível fazer reserva on-line de hotéis de todas as classificações e distâncias e você pode fazer a conversão do preço em outras moedas, além do real e da libra. Mais em conta do que um hotel, são os Bed&Breakfast, parecidos com as pousadas brasileiras. Acesse http://www.bedandbreakfast.com/.
Cuidado com o pacote que a agência lhe oferecer. Escolha um hotel que tenha serviço de transfer. Do aeroporto de Heathrow até o centro de Londres, uma corrida de táxi chega a custar R$200. O metrô custa £4, mas após 12 horas de voo e com sua bagagem, não é uma boa escolha. Uma alternativa é o trem Heathrow Express que vai até a estação Paddington, no centro de Londres. O percurso dura 15 minutos e o bilhete para ida e volta sai por £28.
O seguro de assistência médica que permite o atendimento em hospitais e clínicas além de obrigatório é extremamente importante para evitar problemas.
Adquira um cartão de crédito internacional com limite razoavelmente alto. O valor das despesas internacionais será apresentado em reais, de acordo com a cotação do dólar do dia da emissão da fatura.
Durante a viagem
O metrô de Londres, o The Tube, é o meio de transporte mais utilizado pelo ingleses, uma vez que é o maior sistema de metrô do mundo com 268 estações e 400 kilômetros de extensão.
Para entender como chegar a seu destino, tenha em mãos sempre um mapa. Londres como São Paulo é dividida em Zonas. São seis no total, mas as agitações da cidade se concentram na Zona 1 principalmente, e na Zona 2. Os bilhetes variam de preço de acordo com o período (diário, semanal ou mensal) e com o número de zonas a serem cruzadas. Vale a pena comprar o Oyster Card, o Bilhete Único inglês, se permanecer mais do que quatro dias. Com ele você economiza £2,50 em cada viagem e pode carregar pela internet (www.tfl.co.uk). Além do mais, o Oyster permite viagens inclusive no DLR (Docklands Light Railway), um metrô moderno de superfície que serve o East Wend e vai até Greenwich.
As estações de trem estão espalhadas pela cidade uma delas é a King Cross eternizada nos livros do Harry Potter que agora possui uma Estação 9 ¹/².
Viagens curtas a cidades próximas como Cambridge e Oxford duram cerca de uma hora. Pelo Canal da Mancha, o Eurostar leva 2h15 em uma viagem de Londres para Paris. A partir de R$179 no http://www.raileurope.com.br/.
Prepare seu bolso
O Palácio de Buckingham (£14) é o escritório e o lar da monarquia britânica, mas também recebe visitas de governantes de Estado. No palácio, trabalham aproximadamente 300 pessoas. A residência é aberta ao público de agosto a setembro das 9h30 às 17h30, diariamente. As valiosas posses da coleção de arte da Rainha podem ser vista na Queen's Gallery das 10 da manhã às 17h30. A mudança da Guarda Britânica (www.changing-the-guard.com) é realizada pontualmente às 11h30 com uma cerimônica militar musical. De abril a julho diariamente, de agosto a março acontece em dias alternados. Ingressos antecipados pelo site www.royal.gov.uk.
As estações de metrô próximas do Palácio de Buckingham são St. James Park e Victoria e os ônibus de números 2B, C1, 11, 16, 24, 25, 36, 38, 52, 73 e 135.
Ao final da tarde, fazer um piquenique no Hyde Park é um divertido clichê. Há aluguel de cadeiras por £1,50 cada. Em alguns dias é possível assistir a concertos ao livre.
Às margens do Rio Tâmisa
O relógio mais famoso do planeta, o Big Ben foi construído em 1858. As badaladas do sino de 14 toneladas são transmitidas pela BBC todos os dias. O London Eye (£13), a maior roda-gigante do mundo proporciona meia hora inesquecível de uma vista de todos os cartões-postais da cidade. Atravessando a ponte de Westminster, você chega ao Parlamento (www.parliament.uk), sede da câmara dos Lordes e dos Comuns. Todo outono a Rainha vai para lá abrir uma nova sessão parlamentar. A Abadia de Westminster (£10) de arquitetura medieval é uma ingreja metade museu onde acontecem casamentos de membros da Realeza, coroações de reis e sepultamento de alguns monarcas britânicos.
Chegue pela Estação Westminster.
Reserve uma tarde para compras. Descendo na estação Piccadilly Circus, a região é cheia de shopppings. Um deles se encontra atrás do London Pavillion.
A Piccadilly Arcade, uma galeria que também oferece ótimas lojas. Na direção do Soho a Oxford Street é a rua de todos os estilos, marcas e preços. A Primark tem peças de roupa de qualidade por até £10 que pode compensar o luxo do passeio: tomar um chá no Ritz Hotel servido de duas em duas horas, a partir das 11h30.
No dia seguinte, visite o top dos pontos turísticos preferidos: a Tower of London (£15) a Tower Bridge (£7.00). A estação de metrô mais próxima é a Tower Hill.
Um pouco mais afastado, pela estação St. Paul's, a tradição da St. Paul's Cathedral se liga a modernidade do Tate Modern pela Millenium Bridge.
Não deixe de tirar uma foto na Abbey Road, a rua de St. John's Wood que em 1969 ficou famosa pela capa do álbum dos Beatles de mesmo nome.
Há casas de famosas personalidades como Mozart, Virginia Woolf, Churchill, Charles Dickens, Sigmund Freud, entre outras, demarcadas com uma placa azul. A de Sherlock Holmes é aberta a visitação (£6). Já o lar de Lady Di por muitos anos foi o Palácio de Kensington (£11,50).
Você pode encontrar essas e outras figuras no Museu de Cera Madame Tussauds (£37). Pelo site www.madametussauds.com/London você pode reservar seus ingressos com antecedência.
No Soho, a Trafalgar Square (desça na estação de Charing Cross) é uma
A entrada em museus e galerias é franca em Londres. Contudo os visitantes que quiserem fazer uma doação simbólica são bem-vindos também. A National Gallery possui mais de 2300 obras desde o século XIII ao XIX.
Em Bloomsbury fica British Museum e o Museu de História Natural em Knighbridge, pertinho do charme de Notting Hill.
Comer em Londres é caro como quase tudo.
Para mais do que sete dias de estadia, economize comprando no supermercado Asda que possui produtos de marca própria às vezes 50% mais baratos do que de outras marcas. O Borough Market (estação London Bridge) é o Mercadão londrino. Não espere encontrar pechinchas, a variedade das comidas nos quiosques é mais requisitada do que preços baixos.
Nite
Os pubs são paradas obrigatórias em Londres. Peça um pint, uma caneca com 568ml da cerveja escura e forte da irlandesa Guinness. Se preferir, peça a lager, é semelhante ao chope claro brasileiro.
A maioria dos pubs fecha às 23h, mas isso não significa que a noite terminou. A discoteca Heaven vai até altas horas num gênero GLS, bem frequentado por héteros. Não se preocupe com o horário: algumas linhas noturnas de ônibus funcionam 24 horas.
Na saída do país, peça o formulário para reembolso de imposto, depois revele todas as suas fotos e programe-se para voltar a Londres. Vale a pena.
O blues brasileiro é maravilhoso (e você deveria ouvir)
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Que o Brasil é conhecido mundo afora pela MPB, Bossa Nova e Samba, todo
mundo sabe. Hoje em dia até nosso Funk já ganhou o mundo. Mas o que pouca
gente s...
Há 5 semanas
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