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12 de fev. de 2009

Se Hitler tivesse vendido um quadro - parte 2

Se Hitler tivesse vendido algum quadro em sua vida, antes de se inflitrar no partido nazista, como seria o mundo?
E se Hitler, ganhasse a guerra?


Como seria o mundo?


Já pensou que se seguisse outro caminho, você poderia ser uma pessoa completamente diferente, e ainda seria você?

Se entrasse em outra faculdade, conheceria outras pessoas, terias outras visões, experiências, aprendizagens, dores, conquistas...

Se nascesse em outra década, teria outros príncipios, ideologias, sonhos, amores e viveria uma outra realidade?

Será que atitudes diferentes controem uma pessoa diferente, e uma pessoa diferente constroe um mundo diferente?


Seria diferente hoje em dia mudar, inovar, reformar, revolucionar?
Só sabemos o que sabemos. (ooh)
Do resto, fica no SE.
A bomba explodiu, a morte pairou, o mundo se decompõe, são fatos.
Temos que seguir em frente com essa realidade e fazer jamais o possível, e sim o melhor.

Chega dessa história do tipo " poluímos por isso o mundo está assim", que tal um pouco de ação e parar de ficar remoendo o passado? Ser diferente e sermos nós mesmos.

Hitler seria Hitler, e foi HITLER porque ele se deu a oportunidade. E a oportunidade está sempre por aí e nem damos atenção a ela.

Ok, nada de decidir virar nazista, terrorista, vocês entenderam. Chega da era dos líderes do mal! xD

28 de nov. de 2008

Se Hitler tivesse vendido um quadro - parte 1

O que é capitalismo?

A visão de lucros, competividade, globalização?
Para mim, o capitalismo é o consumismo, a essência do sistema.

Após a Segunda Revolução Industrial, a Inglaterra, a potência daquela época, queria ampliar suas trocas comerciais, ou seja, queria tanto tomar um mercado consumidor mundial quanto maiores fornecedores de matérias-primas. Logo, defendendo seus interesses econômicos, ela defendeu a abolição da escravidão e a independência dos países da América Latina, inclusive do Brasil.
Com isso, os países recém independentes rapidamente tornaram-se subdesenvolvidos e um dos motivos foi essa dependência econômica que a Inglaterra controlava.

As décadas passaram, a belle époque acabou, a Rússia se pintou de vermelho e Hitler não vendeu nenhum quadro.
Em 1939 se deu início ao maior pesadelo da História, uma das manchas mais escuras da humanidade, a Segunda Guerra Mundial.
Não ocorreu uma simples bipolarização do globo como aconteceu na Guerra Fria.
O planeta não era formado por seres humanos, atmosfera, minérios, vulcões, pólos, mas por judeus, ingleses, nazistas, comunistas, soldados, enfermeiras, morte, medo, pedaços, poeira.
Com a "heróica" entrada hollywoodiana dos EUA, a Guerra foi decidida. Sim, os EUA salvaram o mundo do nazismo, mas trouxeram outro vilão autoritário: eles mesmos.

Os Eua (e/ou capitalismo) sempre lucraram com guerras e a primeira vez foi a Primeira Guerra Mundial, já que forneciam armamentos aos países aliados. Na Segunda Guerra não foi muito diferente. A única diferença foi que depois ao "ataque" a Pearl Harbor pelos japoneses, eles entraram na guerra para realmente lutar. E lembramos que aqui no Brasil foi praticamente igual.
Navios brasileiros foram "afundados" por alemães e mudamos de lado.

Com o fim da Guerra, um lado da Europa podia até ser o vencedor, contudo, como fora palco dos conflitos estava arrasada, destruída e não tinha um centavo para gastar em sua reconstrução. Foi outro momento que os Eua entraram como heróis mais uma vez através do Plano Marshall, no qual ajudavam financeiramente, até mesmo a Alemanha e assim, a Europa se reestabeleceu. Mas a hegemonia mudou-se de continente e permanece até hoje no norte da América.
Os Eua já deram inúmeros exemplos de seu absolutismo. O primeiro pode ser datado quando as bombas atômicas foram lançadas no Japão. É claramente o mais violento, sendo que até hoje em Hiroshima e Nagazaki morrem pessoas com câncer pelo efeito nuclear das bombas.
Outro exemplo é Hollywood. Os filmes produzidos na maior fábrica cinematográfica do planeta são as mensagens subliminares para a imposição da sociedade civilizada. E para os norte-americanos, como foi um dia para os romanos, a sociedade civilizada é aquela que possui a mesma cultura, os mesmo valores, desejos e sonhos. O resto é considerado bárbaro.

E cá estamos, totalmente americanizados, com uma identidade perdida... ainda.

Quantos filmes brasileiros você já viu?
Os seus preferidos são os blockbusters, cheios de efeitos especiais, com piadas que você não entende?

Você fala inglês?

Você tem Ipod?

Você come Doritos, hamburguer, Coca-Cola?

Você assiste Heroes, Desperate Housewives, Friends, CNN?

Você acha que isso tudo é realmente resultado da globalização?

Em cada um de nós, existe um americano, inegavelmente.
Na outra metade, pode até haver um revolucionário, mas ele é preguiçoso e facilmente vencido pelo consumismo.

Não adianta ser contra o sistema, ele já determinou nossa cultura.
Você vai largar sua vida atual e ir as ruas, exigir seus direitos, lutar contra ideologias falsas?
Uma guerra sem batalha.
Por que vamos lutar pela vida dos outros, enquanto mal conseguimos sobreviver a nossa própria realidade?

Nossos sonhos de um mundo melhor, mais igual, sem fome, sem miséria, mais justo, mais solidário, foram substituídos por BMWs, notebooks, viagens para o Havaí, condôminios fechados e seguros, iate particular, brincos da Tiffany.

Nós perdemos nossa identidade
Somos essa massa sem face
Indistinta sem sono
Em constantes lutas individuais.

11 de set. de 2008

300

O Show da Madonna custa 300 reais a meia ( pista vip ou camarote). Carissímo.
Não é para julgar quem vai no show - eu adoro as músicas da Madonna e eu vou ao show ( se minha mãe for e pagar para mim).
Mas... é...
Um absurdo num país subdesenvolvido e miserável como o Brasil, onde alma marginalizadas ganham 410 reais de salário minímo - eu acho - e muitos milhares recebem bem menos do que isso.
Alguns desses vão produzir as migalhas de seu pão nessa noite. Honestamente, talvez, limpando a sujeira porca que os fãs vão deixar após o show.
Desosnestamente, roubando um relógio, se prostituindo na esquina.
Eu não faço idéia quantos ingressos foram vendidos. Mas dá para imaginar que a Madonna vai fazer uma mini mega fortuna em cada show aqui em São Paulo ( fora o do Rio e outros países).
Pode ser que, se eu fosse ela, fodona, eu cobraria mais caro ainda.
Mas espera um segundo.
Cadê a consciência dos brasileiros nessa? A questão não é Ela, o Show, o Preço.
A questão é sempre a mesma.
Se colocassem 11 mil reais o ingresso, a gente ia pagar. Sabe por que? Porque somos totalmente acomodados, aceitamos qualquer merda que colocarem por aí, a venda ou de graça.
Ué, não estão ótimas as condições dos hospitais e dos transportes?
Ué, porque se não tivesse, íamos nos rebelar como todo o nosso direito e aliás, dever.
Temos o dever de reclamar.
Pelos impostos, pela nossa sobrevivência, pelas gerações futuras.
Mas pelo jeito parece que está tudo excelente.
Não tem ninguém dormindo na rua na noite fria, não tem ninguém morrendo de fome, não tem ninguém sendo estuprado neste exato segundo, não são drogas que estão sendo vendidas ali não, são livros.
Não é hipocrisia, é burrice mesmo.
Como gastar 300 reais num ingresso de uma capitalista que está se fudendo para você, cagando na sua boca se der,
se nem sua vida vale meros 300 conto?
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