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28 de nov. de 2008

Viva a Monarquia

Comentário da cientista política
Lucia Hippolito
na Rádio CBN em 25/12/2005 !

Entre 7 de setembro e 4 de novembro de 1940, a aviação alemã
despejou várias toneladas de bombas sobre Londres, numa das
mais violentas batalhas da Segunda Guerra Mundial.

Durante o que ficou conhecido como a Batalha da Inglaterra,
foram 57 noites de puro horror. A população da capital inglesa
viveu esses dias inteiramente aterrorizada, dormindo em abrigos
e voltando no dia seguinte, para encontrar, no lugar onde tinha
sido sua casa, um monte de escombros.

A destruição atingiu até mesmo uma ala do Palácio de Buckingham,
residência da família real. O rei George VI foi vivamente aconselhado
a deixar Londres com sua mulher e suas duas filhas, uma das quais
é a atual rainha Elizabeth II. Se a família real se mudasse para o
interior da Inglaterra, suas chances de sobreviver às bombas nazistas
seriam infinitamente maiores.

Nessa hora, ao contrário do que era aconselhado, a rainha ergueu-se
como um monumento. Baixinha, gordinha, sem nenhuma importância
até ali, a mulher de George VI transformou-se numa leoa, na
solidariedade ao seu povo.

Não só declarou que ninguém de sua família deixaria a cidade de
Londres, como passou a visitar diariamente bairros bombardeados
para mostrar que a família real continuava ali, ao lado de seu povo,
mesmo na mais tenebrosa adversidade.

A rainha conquistou para sempre a admiração e o amor dos ingleses.
Morreu em 2002, com 101 anos, cercada pela devoção do seu povo.

Naqueles dias de 1940, a família real inglesa demonstrou absoluta
lealdade à sua gente. A população de Londres não foi abandonada.

Na mais dura prova até então vivida por uma grande cidade, os
londrinos tiveram ao seu lado o seu rei, sua rainha e seu governo.

A primeira família, seja na realeza ou na República, é sempre simbólica.
Ela é uma transmissora de valores, de adesão às marcas nacionais.
Seus atos apontam caminhos, soluções e possibilidades .
O exemplo que ela dá revela seu compromisso com o país e seu futuro.

Tudo isso me vem à lembrança quando leio nos jornais que no Brasil
a esposa do presidente da República solicitou e conseguiu de um
governo estrangeiro cidadania para ela, seus filhos e seus netos.

A mulher do presidente Lula, seus filhos e netos são hoje também
cidadãos italianos .

O que será que isto quer dizer?

Como é que esta atitude será interpretada pela maioria dos brasileiros,
que não querem fugir do país e que tentam, todo santo dia, fazer do
Brasil um país melhor?

Como o Brasil espera inspirar confiança nos investidores estrangeiros,
quando a família do presidente da República já conseguiu para si mesma
uma "rota de fuga do país?"

Em tempo:

Vale recordar que Dona Marisa Letícia (assim mesmo, agora ela usa
os dois nomes, "para ficar mais formal") andou se justificando com
asinina sinceridade: segundo ela, o pedido de cidadania italiana foi para
"garantir aos filhos um futuro mais seguro".

Ela deve saber qual futuro seu marido está construindo...

Lucia Hippolito - CBN Brasil



É, e ainda ninguém me entende e dizem que aqui é melhor do que Londres!


2 comentários:

Anônimo disse...

ODEIOOOOOOO essa mulher até mesmo mais que o presidente!!

Sá Heck disse...

Meu Deus..que absurdo!

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