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17 de jul. de 2008

While I am between

" I'm not a girl
not yet a woman
I just need a time
A moment that is mine
While I am between"

A Britney Spears é minha poeta de hoje. Até parece que foi ela que escreveu essa letra, mas é bem isso, o status na minha alma a beira de um colapso do meu 21º aniversário.

Ela me canta a mesma coisa que Josef Breuer, ao descrever a histérica da Anna O., no seguinte "(...) uma criança se debatendo desajeitadamente no corpo de uma mulher."


Para mim dá no mesmo, são só pessoas diferentes cujas frases posso decifrar um único amontoado de sensações que se tornar meu estado de espiríto/humor.

É uma transição mesmo. De sei lá o quê para não sei. É praticamente o mesmo sentimento quando você sai de uma alegria e cai numa tristeza, se livra de uma angústia e corre para o alívio ou quando se afoga em dúvidas, martírios e dores e finalmente chega a uma surperfície inabitada.
Com a minha tamanha bipolaridade controlável, é pior que me sentir miserável.
Eu prefiro descer ao inferno dos meus pensamentos que não param um segundo que cutucar meu córtex do sentir algo que não sei o que é.
E pode ter certeza que como eu havia falado hoje mesmo para a Gi, o humano prefere a tristeza do que a felicidade. É um refúgio, um esconderijo, um alívio para sonhos, pesadelos, lágrimas, sorrisos. É quando sentimos confortáveis em desgarregar toda energia reprimida de alguns fatos ou hipóteses.
Felizes estamos felizes. Contentes e/ou satisfeitos com determinada fase de nossa fase. Mas, caro amigo, tudo vai passar, tudo vai passar.
E aquela pessoa desprendida, livre, colorida vai se pagar de uma hora para outra sem um motivo plausível. A vida é assim. É só uma fase, da mesma forma que seu desespero da vida e da morte, do tempo e da eternidade vai acabar. Um dia você acorda de manhã e não lembra mais o que sonhou. Guarda aquela estranha sensação que sonhou com alguma coisa e pode ter convicção de saber o que é, mas não conseguirá descrevê-la. Ela vai ficar lá, onde quer que seja, como uma miragem na névoa.
Um dia você chora, n'outro sorri. É claro que o sorriso se expressa também como medo, falsidade, insegurança, desaprovação e dúvida. É só diferenciar o verdadeiro, se se mostram dentes sorridentes e abertos a idéias.
Mas de qualquer forma, por mais confortante que seja uma gargalhada, nada se compara ao choro - que seja contido - porque ele alivia a dor e é melhor do que desabafar quando estamos sob estresse. E aqui na minha opinião, quando falamos " Ai, amiga, to cansada/triste/chateada" é uma auto-piedade egocêntrica e mesquinha e não a verdadeira miséria que todo bom humano que atinge a plenitude e "Descobre quem tu és". Não é a verdadeira crise existencial que cada um de nós um dia teve ou terá... numa fase da vida. Isso guardamos para nós, mas o que tiramos deste sofrimento, aprendizado, deixamos como uma marca em algum canto, em alguém, em algum lugar de alguma forma no mundo. E em nós, jaz uma cicatriz profunda e invisível, que dói tanto às vezes, que não percebemos.
Nitzsche deixou e revolucionou o pensamento em 1800 e pouco. A gente vai vai fazer isso também, talvez não de forma nobre, talvez não de forma louca, ou sei lá... mas vamos, enfim.
Afinal, o que aprendemos com a felicidade?
Só aprendemos com a infelicidade que temos que dar valor a ela.
Mas é na fase de transição?
Aprendemos ou praticamos?
Quando eu sair dela, quando eu virar definitivamente uma menina que habita uma mulher, escrevo um novo post sobre o tema.
Por enquanto, me angustio com a questão de travesti-que-deu-certo, vestibular, libras, livros, italiano, alemão, português e com a culpa que tenho... Porque neste parâmetro devo pronunciar que TODOS adoram me culpar por TUDO.
Segunda Guerra Mundial?
Edú largou o Inglês? E Mayara desistindo da moda?
Brad Pitt virou gay?
Acidente na Marginal?
Aumento do barril de petróleo?
Giovanna virando fútil?

Culpe a Érica.



Ela não tem mesmo motivos para ficar feliz/triste que carregue um fardo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Incrível como nossas histórias se cruzam, como tudo aconteceu...
Vc passando por coisas que já passei um dia e falando coisas que não faço idéia do que quer dizer.
Fora a falta de compartilharmos nossas teorias, eu não sou mais tão boa com as palavras como era a uns 8 anos atrás.
Eu sou melhor dizendo.
Eu sinto, vc escreve. Vc decifra.
Tão egocentrica quanto vc honey.

O que vai ser da nossa vida hein?
O que vc quis dizer com tudo?

Ah babe, nao se esquive da culpa por eu largar a Moda dessa forma.
Vc sabe que, indiretamente tem seu dedinho. E nao negue.
hahahhahaha

Mas sério. Minhas conclusões tem sido desastrosas e eu detesto fazer isso virar uma carta.

Mas...A gente se comunica de uma forma louca. A gente vive de uma forma louca.

Eu preferia me sentir agregando algo a vc do que simplesmente chorando minhas dores como eu sempre faço...
(E sempre mass...)

Mas... talvez eu cheguei a conclusao recentemente que de uma hora se vc nao forçar muito, vc nao evolui.
Vc simplesmente supera.

Eu supero um sistema a cada dia, e tenho vivido numa esfera tão técnica que quando me deparo com meus sentimentos me sinto sufocada.
(acho que não sei mais lidar com eles, me desespero, acho que tenho mal tratado eles demais deixando-os trancados dentro de mim, acho que tenho-os condenado ao silêncio e tenho medo de que eles possam rebelar-se contra mim.)

Não sei o que faço.

Não sei exatamente o que e/ou onde estou me reprimindo e o que devia fazer pra extravasar isso.

Não sei quando vou explodir.
Pior: não sei SE vou explodir.

Chega uma hora que vc se depara com aquelas cretinices da vida adulta que outrora vc renegava com todas forças.

E vc se torna um deles.
Leia-se: frustrada.

Sorry cuore, mas quando tempo vc já sabe disso né!
Esteve ao meu lado me aguentando ou me zuando durante todo tempo (e me dói pensar em tudo sem vc!)

Não sei até que ponto nossa vida é definida pelo nosso bacharelado e nao sei quanto vale ele pra nossa intelectualidade.

As vezes eu quero negar pra mim mesma que sei o que está errado.
As vezes quero parar de ser uma ridicula e fazer tempestade em copo de agua por isso.

Quantas vezes eu pareci tão forte dizendo que romantismo me irritava?
Pois bem, my dear:
Temo ser a pessoa mais ridiculamente romantica da face dessa terra.

Assista "Encantada" e se vc chorar, procure terapia.

Nao posso acreditar na fragilidade do nosso sexo.
(Minha fraqueza me deixa tao perplexa que acabo por culpar toda uma geração feminista).

Vc tem razão: eu sou ridícula.
A culpa é toda sua de eu não saber de nada (em vista de que se eu nao tivesse ficado UMA SÓ semana "naquele lugar", talvez nao teria tantas respostas sem perguntas, ou vice-versa, ou qualquer coisa que isso signifique.)

Amanha nao vamos ao programa de gordinha tensa.
Parecia cena de Sex and the City.
E eu to me sentindo "madura".

Oo Mais um desespero a coleçao!

Vamos fazer alguma coisa pra arranjar um namorado e parar com tanta frescura.


CEUS. Eu nunca fui tão sincera em público.

Eri, te amo, sua bitch.

Anônimo disse...

Resumindo: quando casar, sara.

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