O filme irá abordar a vida da estilista auto-ditada antes do sucesso, o qual se reflete até os dias de hoje e ainda dita moda no mundo inteiro. A produção do filme teve acesso livre aos arquivos da grife e inclusive a um terno e um colar que pertenceram a estilista. A figurinista, Catherine Leterrier foi responsável para recriar fielmente as outras peças de seu guarda-roupa.
Gabrielle Bonheur Chanel, conhecida como Coco Chanel, veio de uma família com mais quatro irmãos de origem humilde. Seu pai, Albert Chanel, era caixeiro-viajante e sua mãe, Jeanne Devolle, era emprega doméstica.
Após a morte de sua mãe e devido a profissão que seu pai possuía, Coco foi parar num colégio interno com suas irmãs, enquanto seus irmãos foram trabalhar. Quando ela saiu do colégio, fez vários testes em peças de teatro e também como bailarina.
Certo tempo depois, em 1910, ela se apaixonou por Arthur Boyle, um milionário inglês. Ele a ajudou a abrir sua primeira loja de chapéus que logo tornou-se um sucesso, chamando a atenção de revistas de moda em vários países.
Sua fama não tardou e grandes atrizes de Hollywood começaram a se vestir com a sua marca. Além de suas criações de alta-costura, Coco desenvolveu sua marca de perfumes, como o lendário Chanel nº5 de 1921.
Após a Segunda Guerra Mundial, quando Coco teve um relacionamento amoroso com um militar alemão, os franceses deixaram de frequentar sua casa e com isso Chanel entrou em crise financeira.
Ela mudou-se para a Suíça e começou a vender sua marca para o outro lado do oceano para conseguir se manter. Mas em 1954, Coco retornou a Paris, renascendo com o cárdigã, o vestido preto, as pérolas e outros acessórios como bolsas e sapatos que se tornaram seu carro chefe.
Em 1971, aos 87 anos, ela faleceu em sua residência por anos, o Hotel Ritz. Milhares de pessoas usando trajes de sua marca como homenagem, assistiram ao funeral.
Este artigo foi originalmente publicado para o site www.FatorEstilo.com
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